Princípios A Serem Observados • Pr. Gilberto Martins

Lição 18 - Módulo III - 27JUN2021
Publicado em 26/06/2021

A VIDA DE NOSSO SENHOR

EBD – Lição 18 – Módulo III – 27JUNHO2021

O sermão do monte (continuação) – Padrões do Reino comparados a lei mosaica.

PRINCÍPIOS A SEREM OBSERVADOS

ESTUDO CRONOLÓGICO NOVO TESTAMENTO

 

Estamos estudando sobre o Reino de Deus e vendo princípios e valores que Jesus nos ensinou em grande profundidade no sermão chamado, sermão do monte ou da montanha.

Hoje estaremos na continuidade do estudo do sermão do monte, considerando 5 temas que Jesus apresenta, com os 4 primeiros iniciando com a expressão: Vocês ouviram que foi dito... reforçando a relação da lei mosaica com seus ensinamentos.

Importante não esquecer o que Jesus disse: “Não pensem que vim abolir a lei ou os profetas; não vim abolir, mas cumprir. ” (Mateus 5.17)

 

1. O divórcio (Mateus 5.31-32)

Esse assunto “dá pano para mangas”. O contexto em que Jesus apresenta tal situação é para um povo que tinha claras instruções sobre o casamento e um povo com orientação para não se misturarem.

O regulamento mosaico (Deuteronômio 24.1-4) protegia a mulher dos caprichos do homem, insistindo na carta de divórcio.

O divórcio era, entretanto, uma concessão ao pecado humano (Mateus 19.8).

Diante disso, formaram-se várias escolas de interpretação, que foram passando de geração em geração, até chegar aos mais renomados intérpretes da lei, que foram, de um lado, Hillel (o Gamaliel de Atos 5.34 era neto de Hillel), e, do outro, Shamai. Esses dois rabinos, muito respeitados, eram os que tinham maior autoridade na interpretação da Bíblia

O ideal de Deus X a realidade.

 

2. Os juramentos (Mateus 5.33-37)

Quem nunca jurou por sua mãe mortinha?

Os juramentos eram usados para confirmar um pacto; esclarecer controvérsias; estabelecer concertos; mostrar a imutabilidade do conselho de Deus; definir as responsabilidades sacras; e no cumprimento de atos judiciais.

Não perjurarás (33).

Esta exortação abrange as leis mencionadas em Êxodo 20.7; Levítico 19.12; Números 30.2.

De maneira nenhuma jureis (34). É a proibição contra qualquer juramento. A lei mosaica introduziu o juramento, sob condições bem definidas, como proteção contra a desonestidade do coração humano. Mas o Senhor veio transformar o coração do homem, de sorte que o juramento não é mais necessário.

Nem pelo céu... nem pela terra (34-35).

Citação de Is 66.1. Jerusalém (35). Neste Evangelho a cidade capital ocupa um lugar significativo. A cidade do Grande Rei (35). Frase tirada do Salmo 48.2. Jerusalém, na Palestina, ainda desfrutava desta prerrogativa até a morte e ressurreição do Senhor. Agora existe a nova Jerusalém (Gálatas 4.26).

É de procedência maligna (37).

A necessidade de juramento tinha sua origem na natureza pecaminosa do homem, como no caso do divórcio supra, sendo a lei impotente para remediar a situação (Romanos 8.3).

 

3. A vingança (Mateus 5.38-42)

Este bloco precisa ser lido com Romanos 12.9-21

Olho por olho (Êxodo 21.24).

Um princípio judicioso que fazia o castigo ajustar-se ao crime. Entretanto, não tinha a intenção de permitir aos homens que se vingassem com suas próprias mãos (Levítico 19.18).

 

 Não resistais ao mal.

Provavelmente, "ao homem mau". Jesus mostra aos cidadãos do Reino como deveriam receber a injúria pessoal.

 

Ida ao tribunal:

Túnica. Roupa de baixo ou túnica.

Capa. Vestimenta externa mais cara

 

Forçar a caminhar.

A instrução clara é: Sofra qualquer dano que possa ser suportado, por amor à paz

 

 4. O amor aos inimigos (Mateus 5.43-48) A lei do amor

Amarás o teu próximo (Levítico 19.18, 34) resume toda a segunda tábua da Lei (confira com Mateus 22.39).

Odiarás o teu inimigo. Esta adição que não é das Escrituras desvia-se da lei do amor; mas deveria ser uma interpretação popular, a partir de uma inferência rabínica.

O Manual de Disciplina de Qumran contém a seguinte regra: ". . . amar todos os que Ele escolheu e odiar a todos os que Ele rejeitou" (1 QS 1.4).

 

5. A ajuda aos necessitados: prática da justiça (Mateus 6.1-4)

Esmola. O versículos 1 tem a palavra justiça nos melhores textos, e ela introduz toda a discussão. Tem-se em vista aqui a justiça prática. Diante dos homens.

Embora tenhamos recebido a ordem de deixar a nossa luz brilhar (5.16), atos de justiça não devem ser praticados para auto-glorificação (com o fim de serdes vistos por eles). Esmola foi bem aplicado no versículo 2 e demonstra a oferta caridosa.

Toques trombeta. Metáfora para "tornar público".

Hipócritas.

Da palavra grega que indica atores desempenhando um papel.

 

Conclusão

Hoje nós vimos alguns exemplos práticos de como representar o Reino de Deus nesse mundo.

Precisamos ser diferentes, andar na contramão do mundo. Sabemos que alguns assuntos são resolvidos conforme a justiça do homem julga, mas a proposta do Reino de Deus é que tudo seja resolvido de acordo com as leis de Deus.

Quando a lei de Deus é trocada pelas leis dos homens, o povo padece.

 


Autores:

 

:: Pr. Gilberto Martins

 


:: Pb. Ivan Pisani

   

 

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