A devoção do cidadão do Reino • William Pessanha

Lição 19 - Módulo III - 04JUL2021
Publicado em 04/07/2021

A VIDA DE NOSSO SENHOR

EBD – Lição 19 – Módulo III – 04.JUlHO.2021

O sermão do monte (continuação) – A devoção do cidadão do Reino.

PRINCÍPIOS A SEREM OBSERVADOS

ESTUDO CRONOLÓGICO NOVO TESTAMENTO

 

O sermão do monte sem sombra de Dúvidas é o maior discurso que esse mundo já ouviu. Quantas coisas já foram distas e escritas sobre ele. Mas, diante da grandeza desse discurso precisamos fazer algumas perguntas importantes

 

O que não é o sermão do monte?

1- Não é um novo código de ética para a humanidade.

2- Não é uma nova edição dos 10 mandamentos.

 

O que é então o sermão do monte?

1- É a descrição de quem o cidadão do reino é.

2- É a descrição de como o crente deve viver.

 

Como nós podemos dividir de forma didática esse sermão?

1- Jesus descreve o cidadão do reino (Mateus 5.1-16).

a- Seu caráter (Mateus 5.3-10).

b- Sua relação com o mundo (Mateus 5.12-16).

 

2- Jesus apresenta a justiça do reino e seu alto padrão exigido (Mateus 5.17-48).

 

3- Jesus descreve a vida do cidadão do reino diante de Deus e sua total dependência dEle (Mateus 6.1-34).

a- A correta devoção do crente (Mt 6.1-18).

b- Sua confiança ilimitada em Deus. (6.19-34).

 

A ORAÇÃO (Mateus 6.5-15; Lucas 11.1-4)

Jesus Cristo dividiu esta oração em duas partes, iniciando por uma abordagem a respeito do Arquiteto da Vida. Ele inicia essa primeira parte com as palavras “Pai nosso” (Mateus 6.9). A segunda parte desta oração, conforme podemos ver claramente, o Mestre dos Mestres revela a alma humana, iniciando com a frase: “O pão nosso de cada dia nos dá hoje” (Mateus 6.11).

 

Destacamos a seguir algumas lições oportunas:
Em primeiro lugar,

um cristão é alguém que ora (6.5).

 

Em segundo lugar,

um cristão não ora para chamar a atenção para si (6.5).

 

Em terceiro lugar,

um cristão não é um ator no palco, más um pecador quebrantado longe dos holofotes (6.6).

O quarto aqui mencionado era o lugar onde se guardavam as provisões da casa, um cômodo sem janelas, absolutamente fechado aos olhos dos expectadores.

 

Em quarto lugar,

um cristão não imita os hipócritas fazendo cócegas em sua vaidade espiritual, mas ele se deleita em Deus, seu Pai.

 

Em quinto lugar,

um cristão não imita os pagãos multiplicando palavras em vãs repetições (6.7,8).

Charles Spurgeon diz que as orações cristãs são medidas pela sinceridade, e não pela duração.

 

Quais são os fundamentos da oração? (6.9).

Devemos nos dirigir a Deus como nosso Pai que está no céu (6.9).

Antes de buscarmos nossos interesses ou mesmo pleitearmos nossas necessidades, devemos nos voltar para Deus a fim de admirá-lo, adorá-lo e exaltá-lo.

 

Três são os pedidos aqui apresentados, como vemos a seguir:

Em primeiro lugar,

O nome de Deus (6.9).

Devemos orar pela santificação do nome de Deus

 

Em segundo lugar,

o reino de Deus (6.10).

Devemos orar para que o reino de Deus venha a nós.

 

Em terceiro lugar,

a vontade de Deus (6.10).

Devemos orar para que a vontade de Deus seja feita na terra como é feita nos céus.

 

O CONTEÚDO DA ORAÇÃO

— as petições da oração em relação a nós (6.11-15)

Em primeiro lugar,

em relação ao presente, devemos pedir o suprimento de nossas necessidades (6.11).

 

Em segundo lugar,

em relação ao passado, devemos pedir o perdão das nossas dívidas (6.12).

 

Em terceiro lugar,

em relação ao futuro, devemos pedir livramento da tentação (6.13a).”[1]

 

O JEJUM (Mateus 6.16-18).

Jejum bíblico não é deixar de comer somente, pois isso seria fazer regime para emagrecer.

O jejum deve ser acompanhado de oração e leitura bíblica.

É um momento de muita comunhão com Deus, onde o coração contrito vai nos aproximar de Deus.

 

OS TESOUROS NO CÉU (Matgeus 6.19-24)

Três perguntas que o cidadão do reino precisa fazer pra si:

Onde está o seu tesouro?

Como são os seus olhos?

A quem você serve como senhor?

 

O nosso tesouro arrasta nosso coração. Nosso coração estará na terra ou no céu, depende de onde o colocamos, se na terra ou no céu.

 

AS PREOCUPAÇÕES DA VIDA, ANSIOSA SOLICITUDE PELA VIDA (Mateus 6.25-34)

“O que seria então a ansiedade?

 

Em primeiro lugar,

a ansiedade é destrutiva (6.25)

 

 

Em segundo lugar,

a ansiedade é enganadora (6.25,26).

 

 

Em terceiro lugar,

a ansiedade é inútil (6.27).

 

 

Em quarto lugar,

a ansiedade é cega (6.25b,26).

 

 

Jesus não apenas faz o diagnóstico, mas também dá o remédio para a cura da ansiedade, como vemos a seguir.

Vencemos a ansiedade quando confiamos em Deus (6.30).

 

Quando sabemos que, ao cuidarmos das coisas de deus, ele cuida de nossas necessidades.

 

Quando descansamos no cuidado diário de Deus.”[2]

 

 

CONCLUSÃO

Como já foi dito em outras lições, o padrão que Jesus exige aqui é muito alto, alguém que não é nascido de novo não pode atingi-lo, tão somente o cidadão do reino.

Como então se relacionar corretamente com Deus?

Vivendo a vida em todas as áreas diante dos olhos de Deus. Confiando nele em meio as circunstancias mais adversas da vida.

Assim vive o cidadão do reino, diante de Deus e em sua total dependência dEle.

 

 


Autor:

 

:: William Pessanha

 

   

 

 

 

[1] Mateus: Jesus, o rei dos reis! Hernandes Dias Lopes. - São Paulo: Hagnos, 2019, Pag. 214-219.

[2] Ibidem, Pag.228-233

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