Milagres acontecem • Pr. Gilberto Martins

Lição 27 - Módulo III - 29AGO2021
Publicado em 29/08/2021

A VIDA DE NOSSO SENHOR

EBD – Lição 27 – Módulo III – 29.AGO.2021

Curas e viagens - Milagres acontecem

ESTUDO CRONOLÓGICO NOVO TESTAMENTO

 

Jesus continua a realizar milagres, e estes com propósitos bem definidos: glorificar o Pai e mostrar que Ele também é Deus e tem poder sobre todas as coisas.

Na bíblia há registros de mais de 30 milagres que Jesus realizou, mas segundo João 20.30-31, encontramos uma fala de João que afirma que Jesus realizou muitos outros sinais milagrosos que não temos registro escrito e mais uma definição sobre os propósitos dos milagres.

 

1. A cura de dois cegos e de um mudo endemoniado (Mateus 9.27-34)

Importava que Jesus operasse todos estes grandes milagres em seu ministério terreno, especialmente para que fosse confirmado para todas as gerações depois dele, que somente Ele é o Messias prometido nas Escrituras, em tudo aquilo que foi registrado quanto ao que faria, quando fosse manifestado na plenitude do tempo.

Estes dois milagres aqui narrados estavam previstos nos desígnios eternos de Deus para o ministério do Messias, como se vê na seguinte profecia: (Isaías 35.5-6; 42.6-7)

Os cegos puderam reconhecer pelo Espírito que Jesus era o descendente de Davi, no qual se cumpririam todas as boas promessas que Deus havia feito no passado através dos profetas de Israel. 

 "Filho de Davi" era uma expressão comum por meio da qual se identificava Jesus como o Messias, porque se sabia que o Messias seria descendente do rei Davi (Isaías 9.7). Esta é a primeira vez que este título é usado em Mateus 9.27-30

Jesus não respondeu com prontidão à súplica dos cegos. Esperou para ver se tinham fé. Nem todos os que dizem necessitar ajuda acredita que Deus pode ajudá-lo. Jesus possivelmente esperou e questionou aqueles homens para enfatizar e estimular a fé deles.

 

A cegueira física não nos impede de vermos a Cristo, mas a cegueira espiritual – ainda que tenhamos a vista perfeita – nos impede de vermos ao Senhor e o Seu reino (Jo 3.3).

 

9.32 Enquanto Jesus esteve na terra, as forças demoníacas pareciam estar muito ativas.

 O mudo precisou ser trazido pelos seus amigos, pois estava dominado por um demônio que não permitia que ele falasse e provavelmente também dificultava sua locomoção, o que faz Jesus agir de outra forma.


Spurgeon disse que “os grandes da terra não queriam reconhecer que o Senhor era de descendência real, mas os cegos proclamavam com muito ânimo o Filho de Deus”.

Em tempo: Sobre possessão x opressão o pastor Malafaia explica a diferença entre as duas situações dizendo que “opressão é a influência direta de demônios sobre as pessoas” e possessão “é a presença de um ou mais demônios no corpo de uma pessoa”.

 

2. Segunda rejeição em Nazaré (Mateus 13.54-58; Marco 6.1-6)

Podemos ver nessa rejeição que o povo de Nazaré acompanhou o crescimento de Jesus como outra criança qualquer e quando ouviram os ensinos de Jesus e o poder que ele tinha, ficaram admirados.

Assim como os profetas do Antigo Testamento foram rejeitados, Jesus também o foi, principalmente na sua terra, no meio do seu povo e da sua parentela.

O poder de Cristo não depende da fé dos homens (conf. João 9.3; 36; Lucas 7.11-15). Entretanto, a incredulidade impediu muitas oportunidades para realização de milagres visto que não muitas pessoas o procuravam.

Essa rejeição limitou Jesus de realizar muitos milagres ali.

  • Jesus usava a sinagoga como oportunidade de mostrar as boas novas para o povo;
  • Quando Jesus anteriormente estava apresentando o Reino de Deus ele já estava revelando aos homens não só todo o seu poder, mas de onde Ele viera e quem Ele era;
  • O povo se escandalizou.

(v.57) Eles ficaram ofendidos com ele.

—A palavra é usada no mesmo sentido que em Mateus 11.6 .

Eles não conseguiam reconciliar a nova sabedoria e a afirmação que o ensino implicava com a obscuridade e a vulgaridade da vida anterior, e por isso não acreditaram.

O fato de o povo ficar escandalizado com Jesus levou não houve honra do Filho de Deus.

 

3. Terceira viagem pela Galiléia

Jesus envia os doze (Mateus 9.35-38; 10.1-4; Marcos 6.7; Lc 9.1-2)

35-38. Outra viagem pela Galiléia.

E percorria Jesus. O grego indica ação contínua. Ensinando, pregando e curando reafirmam as atividades mencionadas em Mateus 4.23.

(Mateus 10.1-4)

3.1 Seus doze discípulos.

Este grupo foi formado anteriormente, e agora, depois de um período de instrução (Marcos 3.14) foram enviados em uma missão. Deu-lhes autoridade. O direito e a capacidade. Incluída entre esses poderes delegados estava a capacidade de expulsar espíritos imundos e de curar todo o tipo de enfermidade (observe que Jesus diferenciou claramente entre possessão demoníaca e enfermidade)

 

3.2. Os nomes dos doze apóstolos estão relacionados em outros três lugares (Marcos 3.16 e segs.; Lucas 6.14ss; Atos 1-13).

 

Conclusão

Milagres sempre vão gerar resultados, e embora alguns achem absurdos, mas os milagres podem gerar em alguns uma dificuldade maior de crer, pois seus corações estão cauterizados pela INCRECULIDADE.

Vamos ler Tiago 2.19

Não basta declarar com os lábios que o milagre vai acontecer, é preciso viver como se ele já estivesse acontecido. Isso é viver pela fé.

 

Autores:

 

:: Pr. Gilberto Martins

 


:: Pb. Ivan Pisani

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