Lição 31 - Módulo III - 26SET2021
Publicado em 26/09/2021
A VIDA DE NOSSO SENHOR (parte 1)
EBD – Lição 31– Módulo III – 26.SET.021
Quem dizem que eu sou?
ESTUDO CRONOLÓGICO NOVO TESTAMENTO
Depois de ter curado o cego, enquanto os fariseus blasfemavam contra Jesus, seus discípulos o acompanhavam em direção a região de Cesaréa de Filipe.
Jesus sabia sobre o julgamento do povo a seu respeito, mas era importante saber como seus discípulos O viam, já que compartilhavam os acontecimentos da vida dEle, viram Seus milagres e ainda receberam de Seus ensinamentos. Ao questionar os discípulos sobre que estes pensavam sobre que Ele era, Jesus reconhece em Pedro, a resposta na qual edificará sua igreja, pois essa resposta demonstra um coração quebrantado por Deus.
Anunciando que precisará passar por inúmeros sofrimentos e negações pela salvação de seu povo, Jesus ainda os ensina que a vida eterna ao lado do Pai depende de abdicação, de forma que aqueles que querem compartilhar do evangelho, devem tomar sua própria cruz e segui-lo. Vamos descobrir nessa lição
1. A confissão de Pedro (Mt 16.13-20; Mc 8.27-30; Lc 9.18-21)
Enquanto os fariseus blasfemavam contra Jesus, seus discípulos o acompanhavam em direção a região de Cesaréa de Filipe. Jesus então os questionou sobre a opinião das pessoas em relação a Ele, Jesus. Não porque simplesmente queria saber a opinião dos homens, mas sim porque a opinião correta a respeito dEle dependia a salvação eterna dos homens.
Mas ao mesmo tempo, Jesus fez a pergunta também a seus discípulos: quem vocês dizem que eu sou? Jesus, não reconhecido, por muitos, como o Messias prometido, se alegra com as palavras de Simão Pedro, pois percebe que sua resposta lhe foi dada por Deus.
A reposta de que Jesus é Cristo, filho de Deus vivo é firme fazendo com que Jesus a compare com uma rocha com firmeza e estabilidade suficiente sobre a qual anuncia a edificação de Sua igreja e sobre a qual as portas do inferno não prevalecerão. Jesus diz a Pedro que sobre Sua igreja, as portas de Hades não vencerão. Hades, que geralmente é ligado a morte, pode ser considerado como inferno. Assim, uma vez edificada a igreja, essa não será vencida pelo inferno.
Precisamos pensar que igreja não quer dizer somente a construção de uma obra física, vai muito além disso. Na verdade, a Igreja de Jesus, é o “chamado”, a “congregação” do povo que crê nas palavras do Pai. Não se restringe apenas a um pastor, ou a um ministério em específico (At 7.38).
A Igreja pode representar todo um corpo de crentes, do mesmo modo que representa um grupo de pessoas em um único local (Ef 1.22; 1 Co 1.2). Então precisamos nos atentar de que Jesus estava dizendo a Pedro (Mt 16.18) que Sua Igreja, ou melhor “sua palavra”, “seus ensinamentos”, seria edificada sobre a rocha, sobre algo firme que não se desmancharia perante as intenções de Hades.
No livro de Mateus 16.19, quando lemos que seria dado a Pedro as chaves do reino dos céus, precisamos compreender que essa chave é, na verdade, o Evangelho do reino, o reino de Deus, nosso Criador. Quando Jesus confere a Pedro as chaves do reino dos céus, Ele o está incumbindo de continuar levando o evangelho, os ensinamentos, a palavra do Senhor, a toda criatura, homem ou mulher. Ele deveria dar o testemunho das palavras do Senhor e de Sua vontade e ensinar às pessoas como colocar as palavras do Senhor em prática.
2. Cristo prevê sua morte e ressurreição (Mt 16.21-23; MC 8.31-33)
Após anunciar sua Igreja, Jesus, revela aos discípulos que passará por muito sofrimento mesmo contra as expectativas deles. Que eles deveriam ir a Jerusalém, onde os líderes religiosos, e os mestres da lei o rejeitariam e o fariam sofrer inúmeras coisas. Por eles seria morto e após três dias ressuscitaria. Pedro, perplexo com essa revelação chama Jesus à parte e diz que isso não aconteceria de forma alguma (Mt 16.21-22; Lc 8.31-32).
Ao ler Mateus 16.23 vemos que Jesus reconhecendo nas palavras de Pedro palavras, uma repetição das tentações que sofrera no deserto, que teriam como consequência, evitar a cruz (Mt 4. 1-11), o repreende dizendo: “Para trás, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, e não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens” (Mt. 16.23).
Com isso Jesus demonstra a Pedro que da mesma maneira que Deus o usou para que reconhecesse a essência de Jesus como Seu filho, filho de Deus, o diabo também o usou em sequência para tentar Jesus novamente a não passar pelo sofrimento que estava por vir. Jesus volta-se então para seus discípulos e os adverte de que não deveriam relatar a ninguém que ele era o Cristo, pois já não era mais o momento para isso.
3. Cada um deve levar sua cruz (Mt 16.24-28; Mc 8.34-38; 9.1; Lc 9.23-27)
“Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mt 16.24).
Jesus diz aos seus discípulos: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (Mt 16.24; Mc 8.34; Lc 9.23).
Jesus está identificando aqueles que acreditam em Sua mensagem, pessoas que O seguiam por algum motivo. Está deixando claro que seguir a Ele não é meramente uma decisão simples, pois levará a consequências, e assim, é uma decisão que precisa ser tomada de forma racional e com fé, pois aquele que deseja segui-lo deve estar alinhado com Sua vontade.
Negar a si mesmo, é em verdade uma gama de ações diárias que devemos tomar a medida que esses conflitos aparecem em nossas vidas. Jesus diz ainda “tome a sua cruz e siga-me”. É importante chamar a atenção para o que toda essa abnegação pode conferir. A abnegação traz consigo uma grandiosa bênção, estar na presença de Jesus. Seguir a Jesus, significa compartilhar de Sua companhia, de Seu cuidado, de Seu ensino, de Sua ação poderosa.
Dentro desse ponto de vista, todas as escolhas difíceis envolvidas em negar a si mesmo e de tomar a cruz trazem no lugar de medo, a alegria plena. Isso pode ser visto, inclusive no livro de Jo 6.67-68, quando Jesus diz aos doze: “Quereis vós também retirar-vos?” E respondeu-lhe, Simão Pedro: “Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.”
CONCLUSÃO
Enquanto o povo ainda duvidava das palavras de Jesus e o real motivo se sua Vida entre nós, Pedro demonstrou, por intermédio de seu coração quebrantado por Deus, que Cristo é o filho de Deus vivo na terra. Sua confissão levou a edificação da igreja sobre a afirmação de que Jesus é o Cristo, filho de Deus vivo, e o Evangelho agora pode ser levado a cada um de nós.
Cristo sabia que sua vida seria entregue nas mãos daqueles que os rejeitaram para nossa salvação eterna, mas dessa salvação também depende, nossa entrega, nosso compromisso em honrar as Palavras de Deus. Aqueles que abdicam das coisas materiais que não agradam a Deus, e vivem seus dias segundo Seus ensinamentos, terão a salvação eterna.
Autores:
:: Pr. Gilberto Martins
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:: Pb. Ivan Pisani |
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:: César Luiz |
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