:: Pr. Eliézer Abreu
Publicado em 13/01/2021
"Assim,
se vocês não forem dignos de confiança
em lidar com as riquezas deste mundo ímpio,
quem lhes confiará as verdadeiras riquezas?"
Lucas 16.11
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Embora o dinheiro não seja o assunto mais importante na vida cristã, Jesus deixou claro que a maneira como lidamos com esse assunto indica o nível do nosso amadurecimento espiritual (Lucas 16.10-12). Portanto, dinheiro é um assunto espiritual.
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O reino de Deus, porém, não se edifica com dinheiro, mas com pessoas comprometidas com Jesus.
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Confira na Bíblia a prática e os ensinos de Jesus e dos apóstolos, quanto a contribuição financeira dos crentes:
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1. O ministério de Jesus foi mantido pela contribuição de pessoas piedosas.
Lucas menciona os nomes de algumas mulheres que lhe prestavam assistência com os seus bens e afirma que existiam “muitas outras” (Lucas 8.1-3).
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2. Jesus aprova as contribuições financeiras quando elas são feitas com a motivação correta.
Na história da viúva pobre (Marcos 12.41-44) ele ensinou que Deus não despreza a oferta humilde.
O que Deus julga é a motivação do coração.
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3. Jesus não condenou a prática do dízimo, mas o mau uso que as pessoas faziam da mesma.
Ele censurou os fariseus porque entregavam o “dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças”, mas desprezavam o amor de Deus (Lucas 11.42).
Ele reprovou o fato dos fariseus pensarem que a prática do dízimo substituiria o amor a Deus e ao próximo.
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4. A contribuição para atender aos necessitados é uma expressão da comunhão cristã.
Na igreja primitiva os irmãos socorriam uns aos outros financeiramente (Atos 4.34-35).
A comunhão cristã não é apenas espiritual, mas também prática e material.
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5. A contribuição é parte integrante da adoração cristã.
O apóstolo Paulo ensina que ela deve ser feita sistematicamente no primeiro dia da semana, ou seja, no domingo (1ª Coríntios 16.1-4).
A contribuição deve ser voluntária e livre de qualquer coerção. As ofertas cristãs devem ser praticadas como expressão da adoração a Deus, feitas com alegria e contentamento (2ª Coríntios 9.7).
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6. A contribuição cristã obedece aos princípios da fidelidade e da proporcionalidade.
Paulo ordenou que cada um o fizesse “conforme a sua prosperidade” (1ª Coríntios 16.2).
O dízimo é uma excelente maneira de atender a esse princípio da proporcionalidade, pois ao ofertarem dez por cento, todos ofertam em proporção igual.
Além do mais, Paulo disse que “se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem” (2 Coríntios 8.12).
Deus nunca exige que seus filhos entreguem o que não têm.
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7. A liberalidade cristã na contribuição é fruto de uma consagração pessoal a Deus.
Ao falar sobre a espontaneidade dos cristãos macedônios em contribuir, Paulo explicou que a razão pela qual eles o faziam é porque antes já haviam se dado “primeiro ao Senhor” (2 Coríntios 8.5).
Somente aquele que já entregou o seu coração a Cristo não terá dificuldades de contribuir para com a obra do Mestre.
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8. A nossa contribuição é algo tão espiritual quanto as nossas orações.
Não há como separarmos estes dois assuntos em “natural” e “espiritual”.
Quando um anjo do Senhor apareceu ao centurião Cornélio, ele fez a seguinte afirmação:
As tuas orações e as tuas esmolas
subiram para memória diante de Deus.”
(Atos 10.4)
Note que o anjo enviado por Deus disse que tanto as orações como as esmolas praticadas por Cornélio subiram igualmente perante Deus.
Isto nos leva a entender e afirmar que, assim como a oração, a contribuição também é um ato espiritual!
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Lembre-se que há muito mais do que dinheiro envolvido na contribuição.
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Do seu pastor,
:: Eliézer Abreu
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