João Batista apresenta Cristo (parte 2) • Pr. Gilberto Matins

Lição 06 • Módulo III
Publicado em 04/04/2021

A VIDA DE NOSSO SENHOR

EBD – Lição 06– Módulo III

João Batista apresenta Cristo (parte 2)

ESTUDO CRONOLÓGICO NOVO TESTAMENTO

Introdução

Como encontramos em Malaquias 3.1, "Vejam, eu enviarei o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim. E então, de repente, o Senhor que vocês buscam virá para o seu templo; o mensageiro da aliança, aquele que vocês desejam, virá", diz o Senhor dos Exércitos. ”


Deus declara que enviaria um mensageiro que prepararia o caminho para o Senhor Jesus Cristo, este foi João Batista, que teve o seu nascimento e ministério poucos anos antes de Cristo e neste ministério pregava o arrependimento preparando todo o povo para a chegada de Jesus.

O próprio Jesus dá testemunho em Mateus 11.10: “Enviarei o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti”. Este é aquele a respeito de quem está escrito fazendo menção do que está registrado no profeta Malaquias. “Vejam, eu enviarei a vocês o profeta Elias antes do grande e temível dia do Senhor. Ele fará com que os corações dos pais se voltem para seus filhos, e os corações dos filhos para seus pais; do contrário, eu virei e castigarei a terra com maldição. ” Ml 4.5-6  

                           “Arrependam-se, porque já chegou o Reino de Deus”.

 

1 - O batismo de Jesus (Mt 3.13-17; Mc 1.9-11; Lc 3.21-22)

Existe alguma diferença entre o batismo de João e o batismo de Jesus?

3.13-15 João estava explicando que o batismo de Jesus seria muito mais valioso que o seu, quando, surpreendentemente, Jesus se apresentou para ser batizado! João não se sentia qualificado. Mas bem queria que Jesus o batizasse. Por que se batizou Jesus? Não tinha do que arrepender-se porque não tinha pecado. Jesus se batizou porque: 1- apoiava o que João estava fazendo; 2- estava inaugurando seu ministério público; 3- estava se identificando com o povo, não com os fariseus críticos que não faziam mais do que vigiá-lo; 4- estava descrevendo seu ministério vindouro de morte e ressurreição. Jesus, o homem perfeito, não tinha que batizar-se, mas aceitou o batismo em serviço obediente ao Pai, e Deus lhe manifestou aprovação.

Diante desses dois acontecimentos, cabe outra pergunta: Afinal, existe diferença entre o batismo que João realizava e o batismo que Jesus orientava os Seus discípulos a fazerem? A resposta é um categórico “sim”.

 

De onde João Batista teve a ideia de batizar as pessoas imergindo-as na água se no Antigo Testamento não havia essa prática? Seria dos ritos praticados pelos prosélitos?

 

O termo "Prosélito" provém do Koiné προσήλυτος/proselytos, presente na Septuaginta usado para estrangeiros e forasteiros em Israel"; um "peregrino na terra", e no Novo Testamento significa conversos ao Judaísmo de outras religiões. O equivalente hebraico é גר/ger.

 

Converso, isto é, alguém que abraçou o judaísmo, sendo circuncidado, no caso do varão. (Mt 23.15-39) A palavra grega pro·sé·ly·tos (prosélito) é empregada tanto na Septuaginta como nas Escrituras Gregas Cristãs.

 

Os judeus realizavam rituais de limpeza em si mesmos. O batismo que João realizava, no entanto, não era o tipo de banho ritual que os judeus conheciam. O fato de João ter ficado conhecido como Batista (ou Batizador), indica que a imersão realizada por ele era diferente. Os líderes religiosos judeus até mesmo enviaram uma delegação para perguntar-lhe: “Por que batizas?” — Jo 1. 19-28.

 

Concluímos então que tínhamos 3 tipos de batismos:

O batismo dos prosélitos, o batismo de João e o batismo instituído por Jesus.

 

Os três tipos de batismo referidos são diferentes entre si, mas têm algumas afinidades, principalmente a associação que sublinham de uma fase de arrependimento e um novo nascimento. Do prosélito gentio espera-se que renegue as crenças e as práticas pagãs que a Lei rejeita; o ouvinte de João Batista deve abandonar um comportamento que a Lei de Deus condena (Mt 3.2); já o batismo ensinado e praticado pelos discípulos de Jesus, o crente em Jesus Cristo abraça um novo estilo de vida, à imagem do seu Salvador. (João 3.5).

 

2 - João declara que Jesus é o Messias (Jo 1.29-34)

Os emissários partem, tendo ouvido o testemunho de João a respeito do Messias. No segundo dia, João Batista vê Jesus e o anuncia como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (29).  Aquele que João passou o tempo dizendo aos seus discípulos estava diante deles. Sua superioridade era indiscutível. (30)

A delegação partiu e Jesus apareceu no cenário. Mas não houve nenhuma troca de palavras entre ele e João. Satisfeito por ter afirmado aos fariseus a grandeza de Cristo, João tornou-se agora específico quanto à sua pessoa e obra. Seu próprio ministério baseava-se sobre o fato do arrependimento em face ao pecado; o de Cristo relacionava-se com a remoção do pecado. Cristo era o Cordeiro de Deus.

 

A narrativa de João pressupõe o batismo de Jesus ter sido realizado antes da chegada da delegação. João Batista havia falado com Jesus sobre o significado vocacional da vinda do Messias, e a mensagem ardia no seu coração. O Cordeiro de Deus refere-se, ou ao Cordeiro Pascoal de Êx 12, ou ao cordeiro dos sacrifícios matinais e vespertinos de Êx 29.38-46, ou ao cordeiro de Is 53.4-12. Há também o Cordeiro mencionado em Gn 22.7. A concepção do Messias, como o Cordeiro de Deus, tomando sobre si o pecado do mundo, abrange a ideia de sua morte em termos de sacrifício vicário e redentivo. Jesus é o Cordeiro de Deus "cuja completa obediência cumprira os sacrifícios oferecidos no templo" (Hoskyns). E quase certo que aqui há uma referência à profecia de Isaías. Há também a ideia de remoção das culpas pelo tomar vicariamente o pecado. Vê-se uma sugestão de redenção no sofrimento do cordeiro pascoal com quem Jesus é frequentemente identificado.

 

Conclusão:

 Os melhores servos de Deus são, com frequência, pessoas simples e disposta a lhe servir.

Os planos de Deus incluem feitos extraordinários em pessoas simples.

O caráter de uma pessoa se revela por sua resposta ao inesperado.

 

“Mais do que apenas impacto ou admiração, a vida de um verdadeiro cristão causa efeito transformador na vida de pessoas ao redor. ” (Adolfo Suáre

 


Autores:

 

:: Pr. Gilberto Martins

 


:: Pb. Ivan Pisani


 

:: Leandro Rangel

 


 

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