A Vida de Nosso Senhor Jesus (parte 1) • Pr. Gilberto Martins

Lição 7 • Módulo III • 11/04/2021
Publicado em 11/04/2021

A VIDA DE NOSSO SENHOR

EBD – Lição 07– Módulo III

A Vida de Nosso Senhor Jesus (parte 1)

ESTUDO CRONOLÓGICO NOVO TESTAMENTO

 

1 – Os primeiros momentos de Jesus pós batismo

 

Introdução: Tentação x Provação

O que a princípio parece a mesma coisa, na verdade tem uma grande diferença. Conforme Tiago 1.2-18, podemos constatar essa diferença e não mais ter dúvidas. Deus prova o diabo tenta!

 

1. A tentação no deserto (Mt 4.1-11; Mc 1.12; Lc 4.1-12)

Após o batismo Jesus cheio do Espírito Santo é levado por este ao deserto onde por 40 dias foi tentado pelo diabo. A idéia é que a tentação não aconteceu somente no final dos 40 dias, mas se intensificou no final e com 3 ações diretas o diabo dava sua cartada final.

Nessa batalha a palavra de Deus foi objeto usado para que Jesus caísse em tentação. Isso nos dá base para afirma a importância de se conhecer a palavra e crer nela. Estar participando de uma igreja onde a palavra de Deus e pregada e ensinada de forma sistemática e constante é um grande diferencial para quem quer vencer as artimanhas de satanás. Nos três momentos o diabo usa a palavra e Jesus responde na mesma direção: “está escrito!”

  • Transformar pedra em pão (necessidades físicas supridas)

O espiritual deve ter primazia em nossas vidas.

  • Autoridade no mundo (autoridade)

Na ganância pelo poder, muitos reinos têm deixado de existir ao longo da história da humanidade.

  • Ter a proteção de Deus 24 horas (segurança)

Pela ignorância muitos hoje estão tentando Deus com suas determinações, decretos, não aceitações, etc... Deus nos protege, mas precisamos assumir nossas responsabilidades quando fazemos nossas escolhas no dia-a-dia.

A tentação no deserto nos ensina que se Jesus foi tentado, não será diferente conosco, e precisamos estudar muito a palavra e fazer dela um escudo quando, os dardos inflamados do maligno forem lançados contra nós.

 

2. Os primeiros discípulos de Jesus (Mt 4.18-22; Mc 1.14-20; Lc 5..1-11; Jo 1.35-42)

O desejo altruísta de João de glorificar Cristo produziu frutos entre seus seguidores. Sem nenhuma ordem ou sugestão de sua parte além do seu testemunho, os discípulos iam seguindo Jesus a partir do seu chamado. Eles viviam da pesca, suas famílias dependiam dos recursos provenientes da profissão que exerciam, mas o chamado de Jesus era tão especial e completo que não deixava dúvidas para abraçarem o chamado. Deixar tudo e seguir a Jesus não era uma escolha inconsequente mas uma sábia decisão. Quando abraçamos, pela fé, a vida cristã e passamos a seguir a Jesus, uma certeza precisamos ter: Nada nos faltará!

 

3. Felipe e Natanael ( Jo 1.43-51)

O círculo dos discípulos está aumentando e nos vers. 43-51 temos a chamada de Filipe e Natanael. No dia seguinte, no quarto dia, Jesus propõe uma nova viagem à Galiléia (43). Ele encontra Filipe que, por sua vez, apresenta Natanael (45). Natanael foi cedo identificado com o Bartolomeu da narrativa sinótica, pelo fato de seu nome ser associado com o de Filipe. Filipe, então, confessa que Jesus é o Cristo, predito por Moisés e os profetas. Filho de José (45). Isto não quer dizer que João desconhece o nascimento virginal. Esta verdade é implícita no prólogo deste Evangelho. "Filho de José" é talvez a designação pela qual Jesus era geralmente conhecido. Natanael se declara francamente incrédulo de que qualquer coisa boa, muito menos o Messias, saia de Nazaré. Filipe, porém, insistindo, lhe diz vem e vê (46. Jesus percebe o valor do seu caráter e afirma ser Natanael aquele em quem não há dolo (47). Jesus informa a Natanael que o conhece desde antes mesmo que Filipe o tivesse chamado (48). O trecho revela o poder de Jesus em esquadrinhar o coração do homem. A figueira (48) era lugar próprio para meditação. Natanael fica profundamente impressionado com Jesus e proclama que este é O Filho de Deus e Rei de Israel (49). Jesus então lhe diz que, devido à sua experiência e sua fé, ele receberá uma compreensão mais profunda e um percebimento mais nítido da natureza da obra messiânica (51).

 

4. Transformação da água em vinho (Jo 2.1-12)

O milagre de Caná foi o primeiro dos "sinais" de Cristo (11). A história deste milagre tem, indubitavelmente, sua origem em um incidente que manifesta claramente a glória do Senhor. Enquanto que nenhum discurso segue este "sinal" tal qual verificamos no caso dos outros sinais dos outros evangelistas. João procura associar o sinal com a interpretação e significado espiritual da "nova era" (era messiânica) já operante no mundo (vers. 11)

 

Curiosidades: Uma metreta era uma antiga unidade grega de medição de líquidos, equivalente a 37,4                      litros.

No texto (NVI) encontramos que em cada pote cabiam entre 80 e 120 litros.

 

5. Estada em Cafarnaum  (Jo 2.12; Mt 4.13)

Após o casamento em Caná, João registra a história de uma visita a Cafarnaum (12). Sendo perto do tempo da celebração da páscoa em Jerusalém, Jesus e os doze viajaram da região montanhosa a esta cidade, que fica ao lado norte do Mar da Galiléia. Cafarnaum é geralmente identificada como a moderna Tell Hum. Nesta viagem, Jesus estava acompanhado por sua mãe e seus irmãos e discípulos. Ali ficaram durante alguns dias.

Cafarnaum, era conhecida como a cidade de Jesus (Mc 2.1; Mt 4.13; 9.1)

Em Cafarnuam Jesus operou a maioria dos milagres.

 

 


Autores:

 

:: Pr. Gilberto Martins

 


:: Pb. Ivan Pisani


 

:: Leandro Rangel

 


 

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