Lição 12 • Módulo III • 16MAI2021
Publicado em 14/05/2021
A VIDA DE NOSSO SENHOR
EBD – Lição 12– Módulo III – 16MAI2021
O ministério na Galileia
A primeira viagem (continuação)
ESTUDO CRONOLÓGICO NOVO TESTAMENTO
Estamos estudando o início do ministério de Jesus, e a região da Galileia, podemos assim dizer, foi o lar de Jesus por 30 anos de sua vida.
Pouca gente sabe, mas a região onde Jesus cresceu, conhecida como Galileia, ou Baixa Galileia, era uma região muito desenvolvida para a época, com um comércio ativo proveniente da pesca e da agricultura. A Galileia era densamente povoada, tinha muitas terras férteis e exportava cereais, azeites e pescados.
Vamos então nessa viagem com Jesus!
Tiago, João, Simão e André (Marcos 1.29).
Jesus fala sobre a definição do seu ministério, sua missão: “pregar as boas novas do Reino de Deus noutras cidades também, pois para isso fui enviado” (Lucas 4.43)
Na sinagoga.
Durante o cativeiro na Babilônia, depois da destruição do Templo, o povo instituiu sinagogas como centros locais de adoração. Mesmo depois que o Templo foi restaurado, a adoração nas sinagogas continuou.
Lucas observa que Jesus estava costumado, isto é, tinha por hábito, frequentar os cultos da sinagoga, regularmente, aos sábados.
Os cultos celebrados nas sinagogas iniciavam-se normalmente com orações, seguindo-se a leitura de partes da Torá, leituras de escritos dos profetas, a intervenção de algum dos presentes e fechava com a bênção.
A universalidade do evangelho pregado por Jesus confirma que a salvação é para todos. Por isso a instrução à igreja: Ide por todo o mundo... (Mateus 28.19)
A lepra em Levítico (capítulos 13 e 14)
A lepra e os leprosos na época de Jesus
Na época de Jesus a lepra era uma doença terrível e incurável. Desde o momento em que era constada a lepra, o leproso era privado do convívio das outras pessoas e ficavam em um lugar isolado.
O Novo Testamento nos mostra a situação dos leprosos, a sua vida em cavernas afastadas das pessoas. Em caso de um leproso tornar-se curado, ele teria que ir até o Templo de Jerusalém se apresentar ao sacerdote que o examinava e o liberava para conviver com qualquer pessoa.
Jesus sabedor das normas do Judaísmo depois da cura do leproso ordenou que fosse se apresentar ao sacerdote. A narrativa confirma que no mesmo instante, a lepra desapareceu.
Por que Jesus disse para o curado não contar o que tinha acontecido?
Jesus já estava tendo dificuldades de cumprir sua missão em função das multidões que o buscavam e, portanto, quanto mais notoriedade, mas dificuldades ele teria de andar normalmente no meio do povo.
3.1 A cura de um paralítico (Mateus 9.1-8; Marcos 2.1-12; Lucas 5.17-26)
Somente Marcos e Lucas registram o paralítico descendo pelo telhado.
O questionamento dos mestres da lei se dava porque eles não viam Jesus como Deus. Como poderia o filho do carpinteiro perdoar pecados, se isso era atributo apenas de Deus. Realmente só Deus pode perdoar pecados, mas nesse caso Jesus é Deus. (João 1.1; 10.30)
Este blasfema.
A acusação dos escribas e fariseus, opondo-se aqui pela primeira vez a Jesus na Galileia, condenaram-no por assumir as prerrogativas divinas. (Lucas 5.21).
3.2 O chamado de Mateus (Mateus 9.9-13; Marcos 2.13-17; Lucas 5.27-32)
Publicano é o nome dado aos coletores de impostos nas províncias do Império Romano. Eram detestados pelos judeus e muitas das vezes envolviam-se em corrupção cobrando das pessoas além do que deveriam. E sofriam um grande repúdio da casta religiosa dos fariseus. Mateus, o evangelista, foi publicano e Zaqueu (publicano bastante conhecido por sua corrupção) também chegou a se converter.
Chama-nos a atenção a resposta imediata e sem questionamento de Mateus ao convite de Jesus: “Mateus levantou-se e o seguiu”
Levi = Mateus
Mateus era natural de Caná da Galileia, filho de Alfeu, e foi chamado para ser apóstolo enquanto sentado no lugar dos cobradores de impostos na cidade de Cafarnaum. Antes de sua conversão, ele era um publicano, isto é, um cobrador de impostos por profissão. Os evangelistas Marcos e Lucas o identificam com o nome de Levi, por este motivo muitas vezes existe confusão.
3.3 A questão do jejum (Mateus 9.14-17; Marcos 2.18-22; Lucas 5.33-39)
O que está em questão aqui é uma reclamação por parte dos discípulos de João quanto aos discípulos de Jesus. Eles incluem os fariseus, mas a reclamação neste contexto é somente deles. Podemos ver uma ponta de ciúme bem nítida.
Na Bíblia o jejum não aparece como um mandamento, mas é assumido como prática normal do cristão. Deve ser voltado para Deus, não para o reconhecimento dos outros.
O jejum é voluntário e individual, mas pode ser feito coletivamente com a igreja, de modo semelhante à experiência de Josafá e Esdras. Entretanto, o jejum sem submissão e obediência a Deus não tem valor (Isaías 58.1-14). A Bíblia reprova o formalismo religioso. Nos tempos de Cristo havia muitos judeus que praticavam o jejum, mas deixavam de cumprir os requisitos mais importantes da lei, “a justiça e a misericórdia” (Mateus 23.23).
CONCLUSÃO
Jesus está andando pela região com o objetivo principal de pregar sobre o reino de Deus, mas não deixa de realizar milagres por onde passa. Isso nos mostra que fazer da coisa principal a coisa principal é anunciar o Reino de Deus por onde passamos. Havendo necessidade e vontade de Deus, em nome de Jesus, também seremos instrumento para que milagres aconteçam.
Autores:
:: Pr. Gilberto Martins
|
|
:: Pb. Ivan Pisani |
Av. Arthur Bernades, 370 - AlphaVille - (Ao Lado da Zooloja) - Campos dos Goytacazes - Rio de Janeiro - Brasil
(22) 27318425
campos@ibatitude.com