Lição 17 - Módulo III - 20JUN2021
Publicado em 20/06/2021
A VIDA DE NOSSO SENHOR
EBD – Lição 17– Módulo III – 20JUNHO2021
O sermão do monte (continuação) – padrões do Reino comparados a lei mosaica.
A LEI DE DEUS É PERFEITA
ESTUDO CRONOLÓGICO NOVO TESTAMENTO
Depois de estudarmos sobre a influência do crente no mundo como sal da terra e luz do mundo, vamos abordar questões práticas da vida cristã, onde os princípios bíblicos que devem reger esta vida, serão requeridos.
Exemplo: Jesus diz que eu devo amar os meus inimigos. Quando eu não os amo, não estou sendo sal da terra e luz do mundo.
1. Jesus cumpre a lei (Mateus 5.17-20)
Não penseis que vim revogar:
Cristo responde à objeção de que ele estivesse menosprezando o V.T, com a negação de qualquer esforço no sentido de anular ou revogar a Lei.
Vim para cumprir:
Cristo cumpriu o V.T, obedecendo a Lei perfeitamente, cumprindo seus tipos e profecias, e pagando o preço total da Lei como o Substituto dos pecadores. Consequentemente, os crentes têm a justiça de Cristo que lhes foi imputada pela justificação; Romanos 3.20-26; 10.4).
Em verdade vos digo:
A primeira vez que Jesus usa essa fórmula impressionante, indicando uma declaração de extraordinária importância.
Até que o céu e a terra passem:
Ainda que alguns achem que é uma expressão idiomática usada em lugar de nunca, provavelmente é uma referência escatológica (Mateus 24.35; Apocalipse 21.1).
O i é a menor das letras do alfabeto hebreu (yodh).
O til:
Pequena projeção de certas letras hebraicas. Aqueles que não se opõem em princípio às leis de Deus mas fogem às suas exigências menos importantes não serão lançados fora do Reino mas terão uma recompensa menor no reino.
Vossa justiça:
Diferente da justiça dos escribas e fariseus, que consistia em uma simples conformidade, exterior, e carnal, ao código mosaico, ainda que escrupulosamente observado.
A justiça do crente se baseia na justiça de Cristo que lhe foi imputada e obtida pela fé (Rm. 3.21, 22), que o capacita a viver justamente (Rm. 8.2-5). Só essa pessoa poderá entrar no reino que Cristo proclamou.
2. O homicídio (Mt 5.21-26)
Primeira ilustração: homicídio. Jesus mostra como esse cumprimento da Lei é mais profundo que uma simples conformidade exterior.
2.1 Qualquer que se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento.
O tribunal civil judeu, conforme baseado em Dt 16.18.
2.2 Insulto.
Qualquer que disser a seu irmão: Racá, será levado ao tribunal.
O termo racá Provavelmente significa "cabeça vazia" (vem de uma palavra aramaica que significa "vazio").
2.3 Tolo/louco. Esse corre o risco de ir para o fogo do inferno
Considerando que esta série exige apelidos progressivamente mais graves, Bruce acha que Raca é um desacato à cabeça do homem, e tolo, ao seu caráter (Exp GT, I, 107).
Inferno de fogo (ou fogo do inferno). Literalmente uma referência ao vale de Hinom, nos arredores de Jerusalém, onde o lixo, os restos e as carcaças de animais abatidos eram queimados e também uma metáfora pitoresca do lugar do tormento eterno. (A sua história horrível se encontra em Jr. 7.31, 32; 2Cr. 28.3; 33.6; 2Re 23.10.) Cristo localiza a raiz do homicídio no coração do homem irado, e promete que no Seu reino o julgamento imediato será feito antes que o homicídio seja cometido.
Qualquer ruptura de relações pode afetar nossa relação com Deus. Se tivermos um problema com um amigo, devemos resolvê-lo o antes possível. Somos hipócritas se manifestamos ter boas relações com Deus enquanto não as temos com outra pessoa. Nossas relações com outros refletem nossa relação com Deus (1Jo 4.20).
Se alguém afirmar: "Eu amo a Deus", mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.
Nos dias do Jesus, se alguém não podia pagar suas dívidas, ia ao cárcere até que a dívida fosse saldada. A menos que alguém pagasse a dívida, o prisioneiro morria preso. É um conselho sábio resolver nossas diferenças com nossos inimigos antes de que sua cólera cause mais problemas (Provérbios 25.8-10).
Em um sentido amplo, estes versículos nos aconselham nos arrumar com nosso próximo antes de nos apresentar diante de Deus.
3. O adultério (Mateus 5.27-30)
Jesus indica que o pecado descrito em Êxodo 20.14 tem raízes mais profundas que o ato declarado.
Qualquer que olhar caracteriza o homem cujo olhar não está controlado por uma santa reserva e que forma o desejo impuro de concupiscência por determinada mulher. O ato será consumado quando houver oportunidade.
Olho direito. Para o homem que culpar o seu olho pelo pecado, Jesus mostra o procedimento lógico a ser tomado.
Assim como amputamos órgãos doentes para salvar vidas, também um olho (ou mão) tão desesperadamente afetado precisa de um tratamento drástico. É claro que Jesus queria que seus ouvintes vissem que a verdadeira fonte do pecado jaz, não no órgão físico, mas no coração.
O coração perverso do homem precisa ser mudado se ele quer escapar à ruína final do inferno
CONCLUSÃO
Certamente, Cristo além de cumprir toda a Lei de Deus, justificando todo aquele que nele crer, descortinou também a sua verdadeira essência. Pois diferentemente dos fariseus que acrescentaram à lei diversas regras externas e as cumpriam rigorosamente, porém tendo em seu interior maldade e hipocrisia; o Filho de Deus cumpria a lei e a ensinava verdadeiramente, mostrando que o pecado, na verdade, começa nos pensamentos, no coração e, portanto, no interior do homem.
De forma que todos somos dependentes da justiça que recebemos pela fé em Cristo, e a lei é de fato cumprida quando amamos de todo coração a Deus e ao próximo (Mateus 22.34 - 40; Romanos. 13.10)
Autores:
:: Pr. Gilberto Martins
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:: Pb. Ivan Pisani |
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:: Pedro Araújo
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