A Conclusão do Sermão do Monte • Leandro Rangel

Lição 20 - Módulo III - 11JUL2021
Publicado em 11/07/2021

A VIDA DE NOSSO SENHOR

EBD – Lição 19 – Módulo III – 11.JUlHO.2021

O sermão do monte (continuação) – A devoção do cidadão do Reino.

A CONCLUSÃO DO SERMÃO DO MONTE

ESTUDO CRONOLÓGICO NOVO TESTAMENTO

 

Começamos a seis lições atrás sobre o Sermão do Monte e nos aprofundamos nos ensinamentos de Jesus. Pudemos presenciar os embates com os doutores da lei, as multidões buscando ouvir Jesus.

Passamos por temas como: Homicídio, Oferta, Adversário, Adultério, Divórcio, Juramentos, Vingança, Amar os Inimigos, Ajuda aos Necessitados, Oração, Jejum, Ansiedade.

E agora vamos finalizar abordando: Julgamento, Oração, as Portas, Árvore e os frutos, Prudência x Insensatez.

 

1. O julgamento ao próximo (Mateus 1-6)

  1. (7.1-5) Não julgue, para que não sejais julgados

"Julgar" aqui não significa exatamente pronunciar um julgamento condenatório, nem se refere a simplesmente julgar, seja favorável ou o contrário. 

O contexto deixa claro que a coisa aqui condenada é aquela disposição de olhar desfavoravelmente para o caráter e as ações dos outros, o que invariavelmente leva ao pronunciamento de julgamentos precipitados, injustos e desagradáveis ​​sobre eles. 

Sem dúvida, são os julgamentos assim pronunciados que são mencionados aqui; mas o que nosso Senhor almeja é o espírito do qual eles brotam. Contanto que evitemos esse espírito desagradável, não temos apenas autorização para julgar o caráter e as ações de um irmão, mas, no exercício de uma necessária discriminação, muitas vezes somos constrangidos a fazê-lo para nossa própria orientação. 

É a violação da lei do amor envolvida no exercício de uma disposição de censura, a única aqui condenada. E o argumento contra isso - "para que não sejais julgados" - confirma isto: "para que vosso próprio caráter e ações não sejam pronunciadas com a mesma severidade"; isto é, no grande dia.

  1. (7.6) As palavras apontam para a carne que foi oferecida em sacrifício, a “coisa sagrada” de Levítico 22.6-7; 10; 16, do qual nenhuma pessoa impura ou estranho, e à fortiori(argumento com o qual se tira a conclusão mais clara, embora partindo-se do que era menos evidente.) nenhum animal impuro, devia comer. 

Dar aquela carne sagrada aos cães teria parecido ao israelita devoto a maior de todas as profanações. Os “cães” e os “porcos”, por sua vez, representam formas distintas do mal, o primeiro estando aqui, como em Filipenses 3.2, Apocalipse 22.15, o tipo de impureza, o último (como no Salmo 80.13) de ferocidade.

 

2. A persistência na oração (Mateus 7.7-12; Lucas 11.9-13)

Na Lei e os profetas (Antigo Testamento = Pentateuco + livro dos profetas) estão descritas as nossas obrigações para com Deus, para nós mesmo e para o próximo. Podemos disto concluir que o amor ensinado por Jesus é o resumo da Lei e dos Profetas (Antigo Testamento).

Em outras palavras todos os ensinamentos que Deus nos deixou e que estão escritos nas Sagradas Escrituras.

 

3. A PORTA ESTREITA E A LARGA (Mateus 7.13-14; Lucas 13.24)

Aqui o Senhor Jesus está falando sobre a salvação. Em João Jesus vai afirmar que ele é a porta das ovelhas. A porta estreita é a salvação em Cristo Jesus, e a porta larga é o mundo, e quando estamos no mundo, estamos perdidos.

Então Jesus afirmou de novo: "Digo-lhes a verdade: Eu sou a porta das ovelhas. (Jo 10.7)
 

4. A ÁRVORE E SEU FRUTO: OS FALSOS PROFETAS (Mateus 15-23)

O tempo sempre será testemunha de quem nós somos. Mesmo que alguns consigam enganar as pessoas durante suas existências entre nós, quando estas estiverem diante do trono de Deus, serão desmascaradas.

 

5. Os dois fundamentos: o prudente e o insensato (Mateus 24-27; Lucas 6.46-49)

Depois de deixar várias instruções que visavam o bem da humanidade, Jesus vai concluir que a base de tudo está na obediência. Não adiantava nada saberem o que deveriam fazer, se não havia uma pré-disposição para obedecer.

A ilustração das casas construídas, uma na rocha e outra na areia, representa muito bem como está a nossa vida em relação aos ensinos de Jesus. Aqui há um princípio que rege a condição do homem em relação a sua existência. Quando há obediência aos princípios ensinados por Jesus, este indivíduo é chamado de prudente, mas quando não atenta para esses princípios e vive de qualquer maneira, este indivíduo é chamado de insensato.

 

6. O fim do sermão (Mateus 28-29)

Principais diferenças entre Cristo e as autoridades religiosas dos judeus:

  • Jesus falou sobre coisas de grave importância, e não sobre ritos, lavagens, etc...
  • Jesus praticava o que ensinava;
  • Jesus ensinava com energia e clareza notáveis;
  • Jesus confirmava os seus ensinos por meio de milagres, comprovando assim que era aprovado por Deus;
  • Jesus ensinava como quem tem o direito de acrescentar ensinos à lei, qual novo Moisés, e não como as autoridades religiosas dos judeus, que sempre citavam outros, por lhes faltar autoridade pessoal;
  • Jesus sempre falou para aumentar a glória do Pai, ao passo que muitos falavam só para aumentar a glória e a reputação de si mesmos entre os homens;
  • Jesus tinha poder de outorgar compreensão aos seus ouvintes (graça divina);
  • A doutrina de Jesus era perfeita e espiritual – com os conceitos humanos acrescidos à lei pelas autoridades religiosas;
  • Jesus falava como Messias, Rei do reino dos céus, posição essa que os mestres da lei não tinham o direito de imitar.

  

CONCLUSÃO

Jesus está nos ensinado acerca do Reino de Deus. Devemos observar como estamos vivendo e qual têm sido nossas atitudes se elas estão refletindo tudo o que Jesus nos ensinou. Ser luz e Sal, Amar o próximo, Orar, Perdoar o próximo.

Viver de forma que os ensinamentos do Senhor possam ser visto em nossas práticas diárias, sejam elas dentro e fora do templo. Que possamos ser Cristãos (pequenos Cristos) nesse tempo tão desafiador.

 

 


Autores:

 

:: Pr. Gilberto Martins

 


:: Pb. Ivan Pisani

:: Leandro Rangel

 

 

Ref.: Comentário de Ellicott para leitores de inglês; Comentário de Matthew Henry.

 

 

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